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Belas praias que são objeto de desejo de turistas brasileiros e estrangeiros durante o verão, uma serra exuberante que atrai visitantes o ano inteiro, o frio intenso que atrai os amantes das paisagens branquinhas com gelo e flocos de neve. Santa Catarina é um dos principais destinos turísticos no país pela variedade de paisagens e climas e, de acordo com o Ministério do Turismo, em 2018, o estado tinha quatro cidades entre as mais desejadas por turistas estrangeiros. Todas elas estão às margens da BR-101.
Florianópolis, Bombinhas, Balneário Camboriú e Itapema atraem muitos olhares, mas não só elas. O litoral catarinense, de Norte a Sul, é destino de milhares de turistas todos os anos. Em 2017 foram contabilizados 8,2 milhões de turistas em Santa Catarina, registrando um crescimento de 34,4% com relação ao número de 2017 e deixando o estado com um aumento médio anual de 4,1% nas visitas.

O resultado na economia é significativo. Em 2019, a arrecadação com ICMS no setor turístico foi de R$ 630 milhões. A movimentação econômica estimada entre os anos de 2018 e 2020 foi de R$ 33 bilhões. Se os turistas e tudo que injetam na economia catarinense são fundamentais, a BR-101 tem parte fundamental nesse giro econômico. Afinal, é por meio dela que, inevitavelmente, os turistas chegam aos principais destinos.
Prova disso é o aumento do fluxo de veículos na rodovia que chega a ter um incremento de 26% se comparado ao período fora de temporada. Na alta temporada, a BR-101 chega a receber cerca de 1,6 milhão de viagens por dia, um fluxo 60% acima do normal fora desse período. O número de veículos na rodovia é de mais de mil por minuto, o que representa mais de 18 veículos por segundo.
Segundo dados da Santur (Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina), a movimentação de turistas no estado aumentou quase 11% entre 2010 e 2017, saindo de 7,4 milhões para 8,2 milhões. A estimativa para 2029 é ainda maior e, de acordo com a perspectiva, Santa Catarina deve ter um incremento de 68%, chegando a 13,8 milhões.
Um acréscimo de 68% no fluxo de turistas exige uma rodovia com capacidade e estrutura para ar a demanda crescente. Se os engarrafamentos quilométricos já são rotina com menos de 10 milhões de turistas, o salto para quase 14 milhões traz aumento de receita baseado no setor turístico, mas traz, também, problemas de transporte e mobilidade que podem ser resolvidos, mas precisam de projetos alternativos e investimentos em uma rodovia que move o turismo catarinense. E é exatamente com esse objetivo que a FIESC e o Grupo ND lançam a campanha “BR-101 do futuro, SC não pode parar”, visando garantir a segurança e a eficiência de uma das principais rodovias do país e artéria econômica catarinense.