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A aranha-pavão australiana é capaz de saltar longas distâncias e resistir a forças gravitacionais mais altas do que as enfrentadas por pilotos de caça. Para isso, elas se impulsionam usando uma combinação distinta de pressão hidráulica e ação muscular. 2i1b4i
Esta capacidade sempre impressionou os cientistas. Agora, pesquisadores da Universidade Macquarie, em Sydney, na Austrália, revelaram a biomecânica por trás dos insetos. Uma descoberta que pode revolucionar a engenharia e a robótica. 3u552b
Pequenas, mas saltadoras incríveis 2e273l
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A aranha-pavão australiana é tão pequena que é possível colocar cinco delas apenas na unha do polegar. 4mk5y
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Os machos pesam dois miligramas, enquanto as fêmeas são seis vezes mais pesadas. 1r6n11
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Mas o que realmente impressiona é o fato destes insetos serem exímios saltadores. 3sp6c
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Embora estes animais tenham músculos flexores nas pernas, eles não têm os músculos necessários para a extensão das pernas e o salto de força, como acontece com os humanos. 2i6da
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Em vez disso, as aranhas usam uma estratégia incomum que é chamada de “sistema de locomoção semi-hidráulico”. 4d3252
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As conclusões foram descritas em estudo publicado no Journal of Experimental Biology e podem ser utilizadas agora para criar novos sistemas de movimento para robôs. 3w4r32

Aranhas têm um sistema de “propulsão” único 6kv12
Os pesquisadores explicam que, antes de uma aranha pular, ela contrai os músculos de seu cefalotórax (a cabeça e o tórax fundidos destes insetos) para empurrar a hemolinfa, sua versão de sangue, para dentro de suas pernas. A hemolinfa aumenta a pressão nas pernas, fazendo com que elas se estendam rapidamente. 5z4718
Quando a pressão é liberada, as pernas se movem para frente, impulsionando o animal no ar com grande força. Devido aos seus diferentes tamanhos e formas corporais, as aranhas saltadoras machos e fêmeas exibem diferentes dinâmicas de salto. 524x69
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As aranhas-pavão levantaram seus dois primeiros pares de pernas e as estenderam na frente de seus corpos. O quarto par deixou a plataforma de decolagem em seguida, seguido alguns milissegundos depois pelo terceiro par, que foram as últimas pernas a deixar o solo. Essas descobertas sugeriram que a perna três era a “perna propulsiva”. 5v1e5j
Fonte https://olhardigital.com.br/2025/04/12/ciencia-e-espaco/essa-aranha-colorida-pode-revolucionar-a-engenharia/